sábado, 8 de maio de 2010

Os percalços da vida universitária



A vida na faculdade tem sido permeada de expectativas, algumas boas outras nem tanto. Chegar até aqui, foi para muitos uma tarefa nada fácil e, pelo que percebo, concluir o curso será ainda mais penoso.
Primeiro, foi necessário abrir mão de algo importante em nossas vidas, priorizar os estudos em detrimento de outras coisas, tanto quanto importantes. Em seguida, a fase de adaptação à vida acadêmica: para alguns, o sacrifício de deixar o aconchego do seu lar na terceira semana de cada mês e aboletar-se numa 'cômoda' pensão; para outros, o ir e vir todos os dias, a fim de não perder o vínculo com o trabalho e a família; mas para todos, indistintamente, as intermináveis horas de dedicação aos estudos; as pesquisas, os trabalhos de grupos, os seminários, as discursões, as provas, enfim, uma série de responsabilidades que precisam, necessariamente, obedecer um rigoroso cronograma sem o qual estamos fadados a não dar conta das obrigações e afetar nossa vida relacional extra muros universitários. Afinal, temos casa, família, amores, trabalho, igreja, pessoas que precisam de nós, numa reciprocidade constante.

Como se não bastassem tantas responsabilidades, ainda nos deparamos com a incompreensão por parte de alguns “colegas”, de “professores” e o descaso de muitos gestores municipais e secretários de educação que insistem em não valorizar o importante papel desse aluno-professor e a sua formação profissional. Colocam empecilho para que muitos colegas não dêem continuidade aos estudos, não investem, na sua formação, não dão o apoio devido. Fatores que tem contribuído para que muitos fiquem pelo caminho.

Alguns optaram por uma uni-versidade mais próxima de sua cidade, outros foram vencidos pelas adversidades da vida acadêmica. A verdade é que já não somos a mesma turma que iniciamos em 2009, muitos se foram e a estes o meu desejo de que a vitória chegue até vocês no tempo de Deus... 


Fraterno abraço!!


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